Chego ao aeroporto com a antecipação habitual... tomo
café-da-manhã e sigo para o portão de embarque do vôo para Brasília. Olho a
fila no portão e resolvo sentar e aguardar. A fila chega ao fim e me dirigo ao
embarque... entrego o cartão e sigo pelo finger... entro no avião, guardo minha
bagagem e tomo meu assento, 4C. De repente, avisto um homem LINDO vindo pelo
corredor... olho e suspiro... um daqueles suspiros que só se dá de manhã
cedo... um daqueles suspiros que poderiam ser subsituídos pela frase “ôh, lá em
casa!”. O Lindo pára, olha pra mim e pde licença pra sentar... Sim, aquele ser
saído do Olympo estava sentado meu do meu ladinho.... Lindo, arrumado,
cheiroso. Pronto! Ali estava o futuro pai dos meus filhos!!! Começo a pensar em
tudo que eu poderia usar como subterfúgio pra puxar papo com ele.... O aperto dos bancos? O cardápio de vendas? O
nome dos nossos filhos?
Eis que sou arrancada dos meus doces sonhos pela voz da
comissária: “Senhora Kathia Dudyk, favor identificar-se pelo botão de
chamada......” Aperto o botão já pensando no que eu poderia ter aprontado desta
vez... Aproximam-se duas comissárias, uma delas olha pra mim e diz “Senhora, a
senhora entrou no avião errado e nosso agente de solo não percebeu no seui cartão
de embarque... seu vôo é outro e está saindo do portão 21”
Bá, que mico! MICO!
Nem quis olhar pro LINDO-ex-futuro-pai-dos-meus-filhos...
soltei um “putz, comecei bem o dia!” peguei minha malinha e saí praticamente
correndo, achando que isso poderia diminuir o mico de início do dia!!!
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